Hoje tivémos a consulta de fecho de ciclo, desta 6ª FIV/ICSI.
Ao fim do dia, lá fomos nós à IVI debater os resultados... a opinião do Dr Sérgio é que mesmo tendo um ambiente controlado de desenvolvimento dos embriões no laboratório (com o Embryoscope), a filtragem dos melhores espermatozóides (com o MACS), a alteração da medicação e se ter feito tudo o que estava ao alcance para obtermos melhores óvulos, e com isso melhores embriões... o resultado obtido com embriões que páram de se desenvolver, devido à sua má qualidade, continua a ser uma constante ao longo destas 6 FIV/ICSIS que já fiz até agora.
A opinião do Dr é que não vale a pena continuar a fazer mais FIV/ICSIs, porque vê-se que é determinístico que com os nossos gametas, independentemente do protocolo usado, o resultado é sempre o mesmo.
E como o padrão de degradação dos embriões é sempre o mesmo, a forma como acontece a má qualidade, é indicativo de que seja a qualidade os óvulos que estão a provocar este resultado negativo. A recomendação foi de recorrer a doadora de óvulos.
Já tínhamos ponderado esta decisão em casa e estamos de acordo que é por aí que conseguimos realizar o nosso sonho, que tanto perseguimos.
Por isso, hoje na IVI já preenchemos o formulário das características de cada um de nós, cor do cabelo, cor dos olhos, tipo de cabelo, cor da pele, altura, peso, estatura, tipo sanguíneo... para que seja encontrada uma candidata a doadora compatível com as nossas características.
E assim entrámos em lista de espera na IVI, para ovodoação.
Pelo que sabemos, as candidatas têm de ter menos de 35 anos, serem saudáveis e sem doenças genéticas (e sabemos que são recompensadas monetáriamente, diz a lei que é para pagar as despesas). As doadoras são anónimas, não saberemos quem doou os óvulos nem a doadora saberá para quem irão os seus óvulos. Ovodoação é algo que não é muito divulgado, mas apelo a quem o possa fazer, que o faça, porque é a única forma de eu e muitas outras mulheres, poderem ser mães.
Nunca tinha pensado nisso de fazer doação de óvulos, mas também nem sei se o poderia fazer, como tenho uma doença genética, trombofilia.
ResponderEliminarNão há palavras que te possa dizer, para amenizar a tua dor, apenas mandar-te um beijinho grande e que nunca percas a fé!
Beijinhos