terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pedido de licença de maternidade na Segurança Social Online




Efectuar o pedido da licença de maternidade no site da Segurança Social Directa deu luta, mas conseguimos fazer o pedido sem termos de ir mesmo a um estabelecimento da Segurança Social.
Uma das coisas que é necessário inserir quando se faz o pedido, é a data de início e a data de fim da licença. A data de início é fácil, escolhi iniciar com a data do nascimento, embora a lei diga que possa ser iniciada mais cedo que a data do nascimento. O site poderia calcular logo qual é a data de fim da licença, quando escolhemos a duração da licença, mas como não o faz e para evitar estar a contar os 180 dias de calendário à mão (a minha é a de 150 dias + 30 dias no caso de gémeos), fomos à net procurar uma calculadora que saiba somar dias a uma data e achámos!

Deixo aqui a partilha do link desta calculadora que sabe somar dias a uma data, para quem precisar dela.

sábado, 24 de outubro de 2015

Os gémeos nasceram!


Os gémeos nasceram na sexta feira dia 16 de Outubro. A menina às 14h 50m, com 48cm e 2760g de peso, e o menino 4m depois, com 50cm e 3060g de peso.
Ainda não vou relatar como foi a cesariana e internamento, por falta de tempo para escrever um post grande, mas posso dizer-vos que acabou por correr tudo bem.

Fiquei internada 4 dias em vez de 3 dias, devido a uma paralisação do íleo (intestino), com acumulação de gases e que provoca muitas dores, com a distensão que provoca no abdómen, numa zona que só por si já está dorida com o corte da cesariana, mas parece que acaba por ser normal isto acontecer quando se faz uma cesariana. Tive alta na 3a feira passada,  dia em que pude dar banho pela primeira vez aos bebés. Antes disso, as dores não me permitiam levantar sozinha e quando me levantava, andava toda encolhida com dores e muito lentamente.
Como o marido dormiu lá, ele foi o meu grande apoio, tanto para se levantar e tratar dos bebés, como para me ajudar a mim sempre que precisei.
Ainda bem que fiz o parto nos Lusíadas, com as 24h de permanência do marido durante o internamento, porque na MAC não sei como teria sido, estando lá sozinha só com a visita do marido durante a tarde...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

37 semanas: a menos de 24h do parto

Estamos a menos de 24h do parto, da cesariana programada, e eu sinto-me tranquila. Talvez apareça o nervoso miudinho lá para a noite, quando for a minha última noite como não-mamã, com uma noite que considerarei como uma noite dormida completa durante muitos meses. Sim, porque isto de acordar para me virar, para comer ou para ir ao wc será muito bom comparando com as muitas vezes que acordarei para amamentar os 2 pequeninos.
Acredito que me vou transformar numa zombie!

Hoje fui à minha última consulta na MAC, a consulta de nutrição, para controlo da diabetes gestacional. Recebi conselhos sobre a minha alimentação no pós-parto (comer chocolate, chá ou café só se pode fazer imediatamente após dar de mamar; manter a dose de proteínas elevada enquanto amamentar; antes de dar de mamar, comer um lanchinho para evitar a fome de leão após amamentar) e do pequeno-almoço de amanhã, após o qual terei de fazer o jejum para fazer a cesariana à tarde. Amanhã poderei comer 1/2 bola de pão com queijo ou fiambre à vontade e 1 caneca de leite. O normal até agora era comer apenas 1/4 de bola de pão com 1 fatia de queijo ou fiambre e 1 caneca de leite. Poderei comer quase o dobro do que me era permitido comer!
Recebi elogios quando à minha cinturinha elegante de grávida (a cinturinha está melhor agora do que antes de engravidar!) e quanto ao pouco aumento de peso. Claro que retribuí o elogio, ao dizer que só foi possível graças à ajuda dela.
Deverei levar pacotinhos de açúcar comigo, para ingerir durante o jejum, caso me dê alguma fraqueza e não esquecer de avisar, aquando do internamento, de que tenho diabetes gestacional.
Não posso esquecer-me de fazer a prova de tolerância à glicémia 6 a 8 semanas após o parto, para se ver se fiquei com diabetes ou se passaram.
A nutricionista quis saber que alimento proibido irei comer amanhã, depois do parto e a minha resposta foi logo: chocolate! Tenho imensas saudades de comer chocolate! E o meu J. complementou com "ou caramelos!", porque é verdade, também adoro caramelo e ele ontem foi um querido ao comprar-me tabletes de chocolate e um saquinho de caramelos Werther's, para depois poder comer e saciar a minha gula, que esteve aprisionada durante 25 semanas.



Hoje é o dia T-1! Está quase!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Os nomes escolhidos para os gémeos

Passámos por um período de muita indecisão para escolhermos o nome do nosso casal de gémeos. É que não é só um nome, são logo dois! E esta decisão é uma decisão muito importante, porque acabará por ser, no final de contas, o nome que iremos usar para o resto da vida para chamar aos nossos filhos, será a identidade dos nossos filhos e será o nome que o/a futuro/a respectivo/a irá repetir muitas vezes no pensamento e pelo qual irá suspirar.
É a decisão que influenciará para sempre uma, neste caso duas, vidas e tem de ser bem ponderada.

Eu tinha os meu nomes favoritos para menino e para menina, que infelizmente não coincidiram com os nomes favoritos do J. para menino e menina. Como resolver o conflito? Foi simples, ambos abdicámos dos nossos nomes favoritos e elaborámos uma lista com sugestões de nomes, para começar. Depois havia requisitos sobre os nomes:

  • Queria que os nomes não fossem compridos, senão depois quando estiverem na escola, ainda estão a escrever o nome no cabeçalho do teste e já outros vão a responder à primeira pergunta, e isso é o suficiente para deixar uma pergunta por responder no final do teste, por falta de tempo, quando outros conseguiram responder a tudo. Este era um requisito meu e o J. fez-me a vontade.
  • Os nomes dos gémeos tinham de estar relacionados um com o outro, de alguma forma, mas sem perderem a sua individualidade (por isso algo do estilo João e Joana não podia ser, nem Luís e Luísa, onde parece que são a mesma pessoa versão masculino e versão feminina).
  • Nomes têm de ter alusão a figuras históricas, porque era requisito do J. e fiz-lhe a vontade.

E assim, pelo meio da lista de sugestões de nomes de que ambos gostávamos, surgiram os nomes... Pedro e Inês. Alusão histórica a D. Pedro e D. Inês de Castro, unidos para sempre pelo amor. No caso dos nossos gémeos, será o amor fraterno que os ligará para sempre, sem um final trágico, mas reescrevendo a história para que sejam felizes para sempre! Conhecem a história de D. Pedro e D. Inês de Castro? Se não conhecem, vejam na wikipedia.


Mas até chegarmos a estes nomes, ainda se passaram muitas semanas... não foi fácil!
A decisão final foi tomada quando procurámos um infantário para as crianças, salvo erro em Julho, onde tínhamos de os inscrever com o nome deles. Durante algumas semanas andámos a dizer que estes eram nomes temporários (porque podiam surgir outros nomes de que gostássemos mais), mas depois acabámos por nos habituar a chamar os bebés pelos nomes e acabaram por ficar assim.

37 semanas: em contagem decrescente para o nascimento

É já na próxima sexta feira que vou conhecer os meus pimpolhos. Será uma cesariana programada, porque como sabem, ambos estão transversos e não há outra forma de saírem da minha barriga.

Fiz esta semana o primeiro (e único) CTG nos Lusíadas, que será onde o parto ocorrerá, foi feito com um CTG para gémeos, com 3 fitinhas, mas os meus pequerruchos não paravam de se mexer e estavam sempre a fugir do CTG. Só levou 1h a conseguir o registo dos 2 gémeos.

Na semana passada acabaram as consultas de vigilância da gravidez na MAC e onde nos foi aconselhado não deixar passar das 37 semanas para o nascimento dos gémeos. E verdade seja dita, eu sinto-me bastante desconfortável com o peso da barriga, todas as dores associadas e a minha cada vez maior falta de mobilidade por causa do peso e do volume da barriga (virar-me na cama durante a noite é sempre uma aventura cheia de dores). Até me dói o umbigo! (dá-me cá uma vontade de meter fita cola no umbigo, para o segurar e ver se pára de doer)


Para ver se evito as comichões da pele a esticar (e as malvadas estrias - acho que me apareceram em forma de raios de sol à volta do umbigo, mas não consigo ver bem, porque não vejo o umbigo, só o consigo ver ao espelho), passo o dia a barrar-me em cremes hidratantes. Acordo durante a noite com comichão e lá vai mais hidratante para a barriga.
Agora tenho usado o boião de 1Kg creme hidratante ATL (porque tinha cá em casa, não comprei especificamente para a gravidez) ao deitar e uso-o também quando acordo com comichão durante a noite, mas durante o dia agora tenho usado uma manteiga corporal de côco, da Body Shop, para peles normais/secas.

O meu peso às 37 semanas: continuo com 83Kg.

Está mesmo na hora de nascerem! E a aventura de ser mamã está prestes a começar!


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

37 semanas: Nausefe até à última!

No sábado passado tomei o último comprimido de Nausefe (anti-enjoo) que tinha aqui por casa, na esperança de que já não me fizesse falta (andava a tomar 1 à noite e 1 de manhã), porque de todas as vezes que experimentava parar de tomar o Nausefe, os vómitos acabavam por voltar. Nem mais! Hoje já vomitei o 1º pequeno almoço, o das 8h, e já vomitei o lanche do meio da manhã, o das 11h.
Ainda não é desta que termino a minha relação de amor-ódio com o Nausefe, estou a ver que tenho de o tomar mesmo até ao dia do parto...

Grávida a vomitar
Grávida, no final da gestação, e ainda a vomitar!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

36 semanas de gestação: quase no final da gravidez

Dia a dia de um bebé, na barriga

No CTG da semana passada, passou-se um episódio muito caricato. Depois de ter descoberto na outra semana, que é possível fazer ali o CTG de ambos os gémeos ao mesmo tempo, com as 3 fitinhas colocadas (uma para medir as contracção e as outras duas destinadas a cada um dos gémeos), quando fui chamada a fazer o CTG (eu e mais umas quantas) e ao chegar à sala do CTG, perguntei se me poderiam fazer o CTG aos gémeos ao mesmo tempo. Mandaram-me esperar, enquanto foram saber se podia. Enquanto esperei pela resposta, todas as outras mulheres se sentaram onde lhes mandaram sentar. A enfermeira voltou para junto de mim e disse-me "só há cá uma máquina que faz o CTG a gémeos, mas agora já está ocupada, mas eu nem sabia que tínhamos cá essa máquina", enquanto apontava para a máquina, onde efectivamente eu tinha feito o CTG de gémeos da outra semana. E lá tive eu de me sentar numa cadeira, com um CTG "normal" e fazer o CTG a um gémeo de cada vez. E claro, demorei o dobro do tempo que deveria ter demorado... estive lá 1h.

Aquela máquina ficou-me fisgada no olho e já tinha uma estratégia para me sentar lá naquela cadeira no próximo CTG: na sala de espera iria ficar sentada nas cadeiras que ficam mais perto da porta da sala do CTG. Quando chamassem o meu nome, ao mesmo tempo que o nome das restantes mulheres, já iria em vantagem por estar mais perto da porta, logo poderia entrar em primeiro na sala, à frente das outras. Quando entrasse na sala, iria directamente para a TAL cadeira, onde está o CTG de gémeos.
Hoje quando lá voltei para fazer o CTG, segui o plano à risca. Mal entrei na sala do CTG e me disseram para me sentar noutra cadeira, eu disse "prefiro aquela que faz o CTG de gémeos ao mesmo tempo" e avancei para a tal, que estava livre, e deixaram sentar-me lá. Maravilha! Fiz o CTG em meia hora!

Depois do CTG feito, resta aguardar para que nos chamem para a consulta com a obstetra. Como chegámos às 8.45 à MAC (já deixámos de ligar à hora de marcação da consulta, porque já tínhamos reparado que a hora da marcação não interessa, o que interessa é a ordem de chegada), o CTG foi feito num instante, tínhamos esperança de que não demorasse muito a sermos chamados para a consulta, para não sairmos de lá às 13 / 13.30, como tantas vezes nos aconteceu nas vezes em que íamos a chegar lá para a hora da marcação da consulta. E tal como na semana passada, em que fomos chamados para a consulta às 11h, quando eu estava a comer o lanche do meio da manhã (dessa vez também lá chegámos bastante cedo, às 8.30), desta vez também fomos chamados para a consulta por volta das 11 da manhã. Cedíssimo!

Na semana passada, queixei-me na consulta com a obstetra de que sentia muita comichão na barriga e a resposta foi "é normal", que é a pele a esticar e que devo colocar creme hidratante mais vezes ao dia. A coceira continua, é certo, se bem que alivia quando meto a barriga a apanhar ar para secar o creme hidratante. Mas é muito irritante acordar durante a noite com este prurido.
Como o problema continua, hoje, na última consulta com a obstetra na MAC, voltei a queixar-me do mesmo. Pelo sim, pelo não, para despistar possíveis problemas de fígado (colestase intra-hepática da gravidez) que se costumam manifestar por comichão na palma das mãos e dos pés, passou-me umas análises para fazer de urgência logo a seguir à consulta. Como já não tenho mais consultas marcadas com ela, amanhã terei de enviar um SMS à doutora para saber o resultado das análises.

Na semana passada também fiz o teste do cotonete, para se verificar a presença da bactéria streptococcus B, e aparentemente este teste deve ser feito perto da data do parto, porque caso o exame mostre que a bactéria está presente, é preciso tomar um antibiótico quando rebentarem as águas, para evitar infecção no bebé ou em mim. No início da gravidez tinha feito um teste do cotonete na vagina para verificar a presença de qualquer coisa, que já não sei o que era, e esperava que este também fosse assim, mas a surpresa neste teste foi que o cotonete não foi inserido na vagina, mas sim no rabinho. A médica podia ter avisado, não é? Está uma pessoa preparada para uma coisa e depois sai-lhe outra coisa exactamente ao lado. Literalmente ao lado. Depois em casa, quando li sobre este teste, percebi que a bactéria, se estiver presente, está no intestino e por isso pode vir a colonizar a vagina, logo poderá contagiar o bebé durante o parto.

Infecção bacteriana a ser transmitida ao bebé, durante o parto, por ex. com streptococcus B.

Na consulta de hoje fiquei a saber o resultado deste teste do cotonete: negativo. Não estou infectada por esta bactéria. Yey! Menos uma preocupação.

Esta semana também já tive a última consulta de metabólicas, tive consulta de nutrição e tenho outra de nutrição marcada para a semana que vem, se os gémeos não nascerem até lá! Na consulta de metabólicas foi-me dito para parar de tomar o Risidon (metformina) quando fosse o parto e que depois de 6 a 8 semanas depois do parto, tenho de fazer uma prova de tolerância à glicose, para se ver se a diabetes desapareceu mesmo.

O meu peso na semana passada, com 35 semanas: 83 Kg
O meu peso hoje, com 36 semanas: 83.7 Kg