terça-feira, 29 de novembro de 2011

O dia a dia depois da transferência

Já há alguns dias que não dou aqui novidades.
Pois, realmente não têm havido novidades a não ser como me tenho sentido, como passo os dias.

Depois de fazer a transferência, continuei com o repouso absoluto no sofá.
Só me levanto para ir ao wc, tomar duche e para almoçar/lanchar/jantar.

O meu dia a dia é passado a ver televisão, filmes gravados na box, séries, ler notícias, ler coisas na internet, ver mails no portátil, que tenho ao meu lado no sofá, com aquecimento canino nos pés. O meu cão passa o dia a dormir ao fundo do sofá e eu encosto os meus pés ao lombo dele. Se não fosse esta minha estadia em casa forçada, ele estaria a dormir na casota dele lá fora à espera que os donos chegassem a casa.


Não faço esforços, não cozinho, não lavo coisas, não aspiro. Limito-me a aquecer comida que fica já pronta do dia anterior ao jantar.

As dores da punção só passaram durante a noite de sexta para sábado - foi bom acordar no sábado e não sentir as dores nos ovários, mas nem tudo é um mar de rosas. A minha barriga começou a inchar na sexta feira e pensei logo que seria a hiperestimulação a fazer das suas. Continuo a pesar-me diariamente para controlar aumentos de peso grandes repentinos que me levariam de imediato para o hospital. Felizmente não foi preciso.
Este inchaço que se prolongou pelo fim de semana, fez-me sentir outro género de dores, dores por causa da barriga não esticar mais, não caber comida no estômago, sentir-me cheia como se tivesse comido uma grande feijoada, só com um copo de água.
Continuei a comer proteínas e beber água (embora fosse menos, por causa de não conseguir mesmo beber mais).

Ontem, 2ª feira, o inchaço começou a desaparecer e a minha barriga está a ficar mais decente. Tenho sentido picadas rápidas, que tanto aparecem como desaparecem, peitos doridos e moínhas no baixo ventre, também de rápida duração. Já me emocionei 2x com filmes - e eu não costumo chorar facilmente.
Continuo a aplicar o Utrogestan, 3 cápsulas de manhã e outras 3 à noite.


Ontem começou a inchar o lábio - herpes labial. Da outra vez também fiquei com herpes no dia da TEC e no dia do beta. Da outra vez usei os patches de Zovirax. O stress faz-me aparecer herpes e rebenta-me a boca. Desta vez estou a usar alho - li que é o remédio natural contra o herpes. Vamos a ver se resulta. Pelo menos arde.

E o dia a dia tem sido um repetir diário desta rotina de não fazer nada. Doem-me os músculos e canso-me rapidamente por causa de tanta inactividade.

Tenho medo, muito medo do resultado do beta.
Será que sobreviveu? Será o resistente, o lutador, o Special One?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Valores normais do espermograma

Não fiquei nada satisfeita por saber da falência de espermatozóides que aí se avizinha e de que os meus óvulos não têm grande qualidade, devido ao SOP, originando fragmentações nos óvulos fecundados in vitro. E pior ainda, saber que nada podemos fazer para melhorar este cenário (para além de congelar sémen). Ambos tomamos vitaminas (a vitamina E tão importante neste processo), antioxidades e tudo o mais para tentarmos melhorar a qualidade.


Tive curiosidade em saber quais são os valores normais de um espermograma e achei a página com a informação ideal em bebeproveta.net e no Instituto de Andrologia e Medicina Reprodutiva

Análise Microscópica

Volume

O volume considerado normal é acima de 1,5 ml. Não existe um valor máximo para o volume do sémen.
Valores abaixo de 1,5 ml podem representar factores obstrutivos, como agenesia de deferentes, agenesia de vesículas seminais, fibrose cística, obstrução pós-cirurgias de próstata (RTU) e obstruções pós-infecções. Podem também mostrar ejaculação retrógrada (para a bexiga) em casos de pacientes com Diabetes, lesão medular ou doenças neurológicas (esclerose múltipla, entre outras). Podem também denotar problemas na colecta, como perda de conteúdo, assim como distúrbios hormonais (deficiência de androgénios).
Volume abaixo de 1,5 ml é denominado "hipoespermia".

Concentração

O valor normal é acima de 15 milhões por ml de sémen.
Valores inferiores a 15 milhões denotam falhas na produção de espermatozóides.
Nomenclatura:
- Normozoospermia: concentração normal
- Oligozoospermia: quando a concentração está abaixo dos valores normais
- Polizoospermia: quando a concentração é muito acima dos valores normais
- Azoospermia: nenhum espermatozóide no ejaculado.


Motilidade

Somente um espermatozóide móvel é capaz de penetrar no muco cervical, migrar pelo sistema reprodutor feminino, penetrar o óvulo e conseguir a fertilização.

Divide-se em 3:
MP (ou PR) - motilidade progressiva;
NP - motilidade não-progressiva;
IM - imóveis.

A soma de MP + NP, ou seja, a Motilidade Total, deve ser superior a 40%.
De maneira análoga, a Motilidade Progressiva (MP ou PR) deve ser superior a 32%.
O varicocelo pode causar uma alteração de motilidade. Além dela, podemos encontrar alterações nestes parâmetros em pacientes tabagistas, obesos, usuários de alguns tipos de medicamentos ou drogas ou com alterações genéticas.

Valores normais para...
Formas rápidas: 60% a 80% de formas móveis na 1ª hora
Formas lentas: 40% a 50% de formas móveis na 6 ª hora
Formas imóveis: 10 a 15% de formas móveis na 24ª hora

Classificação por tipos:
Tipo A - espermatozóides móveis com progressão rápida;
Tipo B - espermatozóides móveis com progressão lenta;
Tipo C - espermatozóides móveis porém sem progressão;
Tipo D - espermatozóides imóveis.
Motilidade progressiva abaixo de 32% é denominada "astenozoospermia".

Vitalidade

O valor normal de vitalidade é acima de 58% de espermatozóides vivos.
Deve ser realizada em todos os exames, mas em especial naqueles casos em que a motilidade progressiva (MP) é menor do que 40%.
Valores menores que 58% indicam problemas na produção de espermatozóides ou no seu transporte.
É importante correlacionar a motilidade com a vitalidade, pois estes critérios estão intimamente relacionados; espermatozóides vivos, porém com baixa motilidade indicam problemas em seu flagelo; espermatozóides mortos e, logicamente imóveis, indicam problemas no epidídimo.
Vitalidade menor que 58% é denominada "necrozoospermia".

Morfologia

A morfologia significa o formato do espermatozóide, e é um parâmetro sensível da qualidade do espermatozóide. São avaliadas: cabeça, pescoço, peça intermediária e cauda.
É importante não confundir alterações da morfologia do sémen com risco de mal-formações nos filhos, pois não existem estudos comprovando esta relação de maneira directa.




Critérios de classificação:
Morfologia espermática pelo critério da O.M.S. : o espermatozóide humano é classificado usando-se microscópio óptico, após coloração especial. Neste sistema os espermatozóides são classificados como normais (ovais), amorfos, bicéfalos, megalocéfalos, afilados, defeitos de peça intermediária, defeitos de cauda, etc. É um sistema que aceita pequenas irregularidades no espermatozóide. É um critério mais relaxado, mas não menos importante. Pode ajudar a identificar defeitos na espermatogênese, típicos de algumas doenças.
Valor normal para formas normais: igual ou superior a 30%.
Se tiver um valor superior a 70% de formas atípicas, a gravidez natural será mais difícil de conseguir, visto que a forma do espermatozóide não é a correcta para que este consiga entrar no óvulo.

Morfologia espermática pelo critério estrito de Kruger: critério rigoroso de classificação, onde são contados 200 espermatozóides e aqueles potencialmente normais são medidos com uma régua (micrômetro). Diversas medidas são realizadas em cada espermatozóide, que é classificado como normal (oval) ou anormal. Talvez seja o parâmetro mais importante de toda a análise seminal, e correlaciona-se com diversos testes de função espermática. É considerado normal quando a cabeça tem comprimento de 5 - 6µm. e espessura de 2,5 - 3,5µm, configuração oval, lisa, regular e com região acrossômica entre 40 - 70% da área da cabeça do espermatozóide. As cabeças fora do padrão são consideradas anormais. Não deve haver nenhum defeito no pescoço, peça intermediária ou cauda.
Valor normal para formas normais: 14%.
Entre 5-13%: poderão ser realizados testes de função espermática, avaliados caso a caso.
Abaixo de 4%: correlaciona-se com pior prognóstico, sendo diagnosticado com "teratozoospermia"
No entanto, valores iguais ou menores do que 3%, denotam morfologia crítica e as chances de uma gravidez natural são praticamente nulas, já que o formato dos espermatozóides é tão alterado que eles não conseguem fertilizar o óvulo por não penetrar na zona pelúcida (camada de células que envolvem o óvulo). Nestes casos o tratamento de escolha é a fertilização in vitro (FIV) pela técnica de ICSI.

Células redondas

O sémen também apresenta outros elementos celulares sem ser os espermatozóides: espermatócitos e espermátides (células precursoras dos espermatozóides), leucócitos (células de defesa, os chamados glóbulos brancos), eritrócitos (hemácias, também chamados de glóbulos vermelhor), células epiteliais, bactérias, fungos, trichomonas, entre outros.
É importante diferenciar as células de defesa das células precursoras dos espermatozóides. Isto porque a presença de mais de 1 milhão de células de defesa por ml de sêmen ejaculado ou mais de 5 milhões no total ejaculado indica um processo infeccioso, devendo ser tratado.
O elevado número de células de defesa no ejaculado leva a uma diminuição da motilidade espermática e uma alteração na estrutura e função do espermatozóide, dificultando o processo de fertilização.
Valores normais para...
Leucócitos: Ausente
Eritrócitos: Ausente

Teste de Penetração Espermática

Este teste mede a capacidade dos espermatozóides conseguirem penetrar no muco cervical, ou em qualquer outro muco de susbstituição semelhante. Neste teste a clara de ovo é utilizada como substituto de muco cervical, para se poder verificar a capacidade de penetração.
O teste é considerado normal quando o espermatozóide atingiu ou ultrapassou o valor de 30 mm.

Análise Macroscópica


Liquefação

O sémen normal se liquefaz em 60 minutos em temperatura ambiente, embora isso normalmente ocorra em 15 minutos. Em alguns casos a liquefação completa não ocorre em 60 minutos e isto pode indicar uma disfunção da próstata.
Valor normal para liquefacção é de 5 a 30 minutos

Aparência / cor

A amostra seminal deve ser imediatamente analisada após liquefação. Uma amostra normal tem uma aparência homogênea e uma cor cinza opalescente. Pode parecer menos opaca se a concentração seminal for muito baixa ou se houver ausência de espermatozóides; avermelhada pode indicar sangue no sêmen, câncer de próstata ou prostatite; amarelada sugere infecção. Alterações podem ocorrer com grandes períodos de abstinência.

Volume

O volume do ejaculado normal é de 2,0 a 5,0 ml.
Acima de 5,0 ml - é suspeito de infecção aguda nas glândulas anexas, grandes períodos de abstinência ou uso de antibióticos.
Inferior a 1,5 ml - é sugestivo de processo inflamatório crônico, ejaculação retrógrada, anormalidades de glândulas sexuais acessórias, obstrução de ducto ejaculatório ou agenesia, hipoplasia de vesículas seminais, mas também pode ser ocasionado por erro de coleta.

Viscosidade

A viscosidade ou consistência da amostra liquefeita será classificada como normal quando gotas são formadas. No caso de viscosidade anormal verifica-se no processo de gotejamento a formação de um filamento de mais de 2 cm. O aumento da consistência pode estar relacionado com disfunção prostática por inflamação crônica ou com disfunção de vesículas seminais. A consistência anormal também pode intervir na avaliação de várias características do sêmen, tais como motilidade, concentração ou determinação de anticorpos antiespermatozóides.

pH

O pH do sémen mede a sua "acidez". O pH é determinado pelas secreções da próstata (ácida) e vesícula seminal (básica).
Normalmente o sémen é básico, ou seja, apresenta pH maior do que 7,0 (de 7,2 a 7,8).
Isso é muito importante quando ocorre a deposição do sémen no fundo da vagina, durante uma relação sexual.
O pH da vagina é muito ácido (ao redor de 4,0) e ao encontrar este ambiente hostil, o sémen básico "neutraliza" a acidez da vagina, mantendo os espermatozóides vivos.
pH superior a 7,8 - as amostras devem ser avaliadas quanto à presença de infecção ou prostatite.
pH menor que 7,2 - pode-se suspeitar de agenesia ou oclusão das vesículas seminais e obstrução de ducto ejaculatório.

Outros sites com informações:
SEMEAR
Reprodução Humana
Humberto Abrão

NOTA IMPORTANTE:
Por favor não coloquem espermogramas para analisar, porque o objectivo deste artigo é ajudar-vos a comparar os vossos valores com os valores considerados normais.
Toda e qualquer dúvida deverá ser colocada ao vosso médico.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Transferência da 2ª FIV/ICSI - Embrião de 3 dias

E hoje foi-me implantado 1 embrião. Somente 1.
Os outros embriões não resistiram.

Não estou com grande fé, estando só com 1. :(



Desta vez correu tudo bem com a questão da bexiga cheia, aliás, quando o Dr. me fez eco para espreitar o estado dos ovários (por causa do malvado risco de hiperestimulação), viu que a bexiga ainda tinha pouco líquido, que é como quem diz, urina a.k.a. (also known as) xixi. Desta vez fui para lá só com o leite que bebi ao pequeno almoço e não voltei a despejar a bexiga. Da outra vez tinha xixi a mais (cometi o erro de me meter a beber água 1 hora antes como se fosse para uma eco), era tanto xixi que eu tinha e estava mesmo muito aflita para me aguentar, mas desta vez tinha xixi a menos. E assim ele disse-me para ir beber uns 4 copos de água e aguardar um pouco para dar tempo de a água passar para a bexiga. As auxiliares foram monitorizando se eu já estava com vontade de fazer xixi - seria a altura certa. Bebi 6 copos de água e só tive de esperar um bocado para que a água passasse para a bexiga.

Depois lá fui eu para o bloco para receber a criança e fiquei tranquilamente meia hora de repouso - com vontade de fazer xixi, mas sem tanta urgência como da outra vez. Deu para aguentar bem. Depois de ter permissão para me levantar, lá fui eu para o wc fazer um xixi infindável.



Na consulta recebemos outra notícia má. O espermograma que o meu marido tem feito ao longo do tempo, desde que nos metemos nestas andanças, mostra que ele caminha para uma falência de espermatozóides, a quantidade tem andado a diminuir abruptamente. Neste último ele tinha menos de 1 milhão :(

O Dr. recomendou fazer-se congelamento de esperma. Iremos tratar disso na próxima consulta.



Farei o beta dia 5 de Dezembro.
Gostava mesmo muito que desta vez resultasse.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Punção do 2º tratamento FIV/ICSI


Ontem, dia 21-11-2011 foi o dia da punção.
Já sabia tudo o que me esperava naquele dia, já nada era novidade.
Havia mais 4 meninas que também iam fazer punção. Foi tipo fila indiana.

Lá estava às 8 da manhã, com o meu mais que tudo, depois de 8 horas de jejum de sólidos e de líquidos. A última coisa que comi foi um quadrado de chocolate à meia noite. A última injecção que dei a mim própria foi o Pregnyl no sábado, às 22h.



Sobre os valores do estradiol, tinham-me ligado ainda na sexta feira a contar como deveria proceder com a doses que faltavam dar (caso fosse preciso algum ajuste resultante dos valores das análises). Tinha o estradiol a 1136. Por isso, quando na consulta disseram que certamente faltava um dígito no valor, deviam ter confundido o valor  de 400 com 900. Devia ser um 9. Só assim faz sentido a evolução do valor do estradiol.
Estradiol a 1136 é um valor bom, abaixo dos 2000 e acima de 1000, que é o que se quer.
Não foi preciso ajuste de doses e manteve-se os 112.5 de Gonal-F para sexta, o Cetrotide para sábado às 8h e o Pregnyl para sábado às 22h.
pregnyl 5000
Voltando à punção, éramos 5. Fomos levadas pela D. Graça (que é uma simpatia) para a salinha de espera da UCA (Unidade de Cuidados Ambulatórios). Ia eu a pegar no telefone para me entreter enquanto esperava e eis que... fui chamada. Fui a 1ª a ser chamada.
Lá fui eu para o meu espaço na UCA, vesti a bata, foi medida a minha tensão arterial (baixinha como sempre) e foi colocado o oxímetro no dedo. Rapidamente fui chamada para ir para o bloco, onde antes de entrar, fui levada para fazer um xixizinho, para ir de bexiga vazia.
Lá no bloco deitei-me na marquesa, meteram-me o soro numa veia da mão e apaguei-me com a anestesia.
Acordei já eu estava no meu espaço no UCA, com o meu maridinho do meu lado, e eram somente 10 da manhã. Desta vez dormi pouco. Acordei bem disposta e com fome. O meu enfermeiro era outra vez o enfermeiro Joel, que ainda se lembrava de mim.
Comi, fui levada ao wc, estava tudo óptimo, sem tonturas, sem má disposição, somente com algumas dores, mas nada comparado com o que senti da outra vez.

Quando o Dr. veio fazer a visita, disse que tinham tirado 10 folículos e que tirou muito líquido de outros folículos que não se desenvolveram.



Perguntei se no dia seguinte já podia ir trabalhar e disse-me que nem pensar. Passou-me baixa por 12 dias, outra vez, mas que o valor do estradiol permitia que se fizesse a transferência na 4ª feira (yey!)

Depois de sairmos do HPP fomos almoçar (já eram umas 14.30). Depois o meu marido foi tratar do papel da baixa no centro de saúde. Ao deitar, apliquei o utrogestan, com ajuda claro, porque não me consigo dobrar sem sentir dores.

Acordei imensas vezes durante a noite, quando me mexia, porque acordava com dores. Mas comparando com a punção da outra vez, desta vez está a ser tudo muito mais tranquilo.

Hoje de manhã a Dra. Patrícia (a bióloga), ligou a dizer o resultado do namoro dos óvulos com os espermatozóides:
- dos 10 folículos retirados, apenas 7 estavam maduros;
- foram fertilizados estes 7;
- 2 não se desenvolveram, ficando 5;
- destes 5, 1 deles fez divisões anómalas com fragmentos;
- sobraram 4 embriões.

Amanhã de manhã é a transferência.
Tenho mais fé que desta vez as coisas correrão melhor, porque será uma transferência de embriões frescos, sem terem passado pela congelação e não irei encher-me de água como da outra vez. Basta não esvaziar a bexiga.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

4ª consulta do 2º tratamento FIV/ICSI

Hoje lá fiz outra vez as análises do estradiol e progesterona e depois a eco.


Tenho imensos óvulos (a mais) e fui alertada outra vez para o risco de hiperestimulação (oh não :( ).
Tenho de me pesar diariamente (ver se não começo a aumentar de peso) e ver se faço retenção de líquidos (pouco xixi e escuro). Na presença de qualquer um destes sinais, avisar imediatamente a equipa de PMA no Hospital dos Lusíadas.

Vi o resultado do estradiol e estava escrito ?400. Ou seja, falta lá um dígito porque 400 não é de certeza, sobretudo porque da última vez tinha 600. Cá estou eu a torcer para que não passe os 2000.

Disseram-me ainda para começar já a fazer a dieta rica em proteínas, para evitar os riscos da hiperestimulação.
Hoje ainda me ligam para me dizer se devo reduzir "a dose" do Gonal-f (é a pica das 20h), que por enquanto está em 112,5. Cetrotide é a injecção das 8h.
Hoje ainda me ligam a dizer como proceder com o resto da medicação, depois de saberem o resultado das análises.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estradiol a 600!

Hoje foi a 3ª consulta, com análises à progesterona+estradiol e eco.


Vi o valor do estradiol, o tal maldito que subiu que nem um louco no último tratamento - indicando que estava em hiperestimulação. Desta vez ainda estava num valor bom, estava a 600 e picos. Manter-se abaixo de 2000 é bom!
Já tenho vários óvulos com tamanho de 14mm, 13mm e um de 15mm. Por isso, isto está a avançar devagar, mas ainda está controlado, graças a Deus!
Na próxima 6ª vou ter uma consulta extra, a 4ª consulta, com análises e eco outra vez. O normal é serem 2 a 3 consultas.
O Dr. trocou-me o Ovitrelle pelo Pregnyl, que é a tal injecção que se dá x horas antes da punção e que hei-de ir comprar amanhã, na farmácia São Miguel, para beneficiar do desconto de 40% do protocolo que têm com o HPP Lusíadas.

Já recebi a notícia que a punção vai ser na próxima 2ª feira, dia 21 de Novembro.
Está quase, ufff!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Injecções com GONAL-F


Já comecei esta semana com as injecções de GONAL-F.
O dito cujo apareceu-me no domingo à noite (6-11-11) e na 2ª liguei para os Lusíadas, para informar que estava no início do ciclo e depois as enfermeiras ligar-me-iam de volta com instruções. Depois recebi a informação preciosa de que poderia começar com as injecções de GONAL-F nesse mesmo dia, às 20h. Estava eu na plateia de uma conferência no Centro de Congressos de Lisboa e tive de sair de lá a correr para atender o telefone no átrio - já me sentei perto da saída da sala de conferência por causa de já esperar o telefonema.
A conferência terminou às 18.30, regresso a casa e tal, e cheguei a tempo suficiente de começar com a injecção na hora certa.

Amanhã , sexta-feira dia 11-11-11 é dia de análises e eco.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Provera: um novo início


Ontem comecei a tomar Provera, para que me apareça a menstruação, para poder começar com as injecções, visto que o meu mais que tudo está prestes a regressar do Dubai e assim já se pode dar início a um novo tratamento.
Estou a tomar 2 compridos por dia durante 5 dias, visto que foi a recomendação do médico.
E assim se marca um novo início...