terça-feira, 29 de setembro de 2015

35 semanas de gravidez: os soluços e comichão na barriga

Cada dia que passa é uma vitória para conseguirmos chegar ao objectivo de os gémeos nascerem com 37 semanas de gestação, para não serem prematuros e ficarem livres do risco de irem parar a uma incubadora. Se nascessem agora com 35 semanas, só iriam parar à incubadora se o índice da Escala de Apgar fosse baixo. Esta Escala de Apgar atribui uma pontuação entre 0 e 2 a cinco sinais objectivos (frequência cardíaca, respiração, tónus muscular, irritabilidade reflexa e cor) que são observados no 1º minuto e no 5º minuto após o nascimento. A pontuação máxima é 10 e qualquer valor perto de 10 é um bom valor.

O que tem marcado as 34 e 35 semanas de gravidez têm sido os soluços e as comichões na barriga. A primeira vez que senti soluços dos bebés foi precisamente depois de jantar, no dia 29 de Agosto. Tenho a data bem presente, não na memória, mas numa fotografia que tirámos depois de jantar nesse dia. Agora sinto diariamente os soluços dos dois bebés, em sítios diferentes, mas que dá perfeitamente para perceber quem está com soluços.

Gémeos falsos, com 2 placentas, como os meus.

As comichões na barriga começaram assim do nada. Sinto comichão durante o dia e durante a noite (até acordo com comichão) e evito coçar (se bem que só me apetecia pegar num esfregão da loiça e passar em toda a barriga). Primeiro estive atenta a sinais de pré-eclâmpsia (no hospital indicaram-me este como um dos sinais), mas não dei conta de outros sinais e por isso descartei a hipótese de ser uma pré-eclâmpsia e a única explicação que encontro para estas comichões é... o crescimento da barriga, que tem sido enorme nestas semanas. Tenho a barriga completamente esticadinha, o umbigo parece que nem existe, de tão esticado que está e por isso resta-me continuar a hidratar bem a pele com creme e beber água ao longo do dia. Amanhã tenho consulta, e lá pergunto o que é que isto poderá ser...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Frases mais ouvidas durante a gravidez de gémeos


Quando alguém fica a saber que é uma gravidez de gémeos, faz um comentário, porque se calhar não sabe o que há-de dizer porque não estava à espera, ou porque tem mesmo dúvidas e quer saber como é...

Aqui deixo a lista das perguntas que mais ouço durante a gravidez de gémeos... mesmo de pessoas que não conheço de lado nenhum, mas que olham para o barrigão e não resistem a comentar.

1. Uhhh! Que barriga tão grande! Já está quase!
Não, ainda não está quase, ainda faltam umas boas semanas, mas... a barriga está assim grande porque são gémeos (e depois vem a pergunta nº2)

2. São gémeos? Mas já tinham gémeos na família?
Não, não tínhamos gémeos na família, somos os primeiros, mas alguém tem de ser os primeiros, não é?

3. Ena! São gémeos! E um casal! Que maravilha! Fica logo despachada!
Pois é... ahah... (sorriso amarelo) Pensamento: mesmo que não fosse um casal, já não ía ao filho nº3. 2 bastam.

4. Ahhh, que bom serem gémeos, e já sabem se são 2 meninos ou 2 meninas?
Jáaaa pois, são um casalinho! (depois a seguir costuma aparecer a pergunta nº5)

5. São um casal de gémeos? E sabem se são verdadeiros ou são falsos?
São falsos, quando é um casal de gémeos são sempre gémeos falsos.

6. São gémeos? Ah grande marido!! Aquela é que foi uma grande noite hã?
No comments.

7. Agora têm de ter cuidado para não virem lá gémeos outra vez!
Pois é... ahah (sorriso amarelo)... pode acontecer (Pensamento: se soubessem que são resultado de tratamento... saberiam que não vêm lá gémeos novamente)

Depois tenho a certeza de que ouvirei mais frases giras quando nascerem. Depois nessa altura volto a elaborar um top.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

34 semanas de gravidez: mudança de planos!

Foi hoje o dia da última eco na MAC, dia de CTG e de consulta de obstetrícia de gravidez de alto risco gemelar. Ou seja, mais um dia em que lá passámos uma manhã inteira à espera.

Chegámos à MAC, o J foi ter com a recepcionista das consultas de alto risco dizer que já lá estávamos na MAC, mas que íamos à eco primeiro - vimos outras pessoas fazerem isto das primeiras vezes que lá fomos e passámos a fazer o mesmo, não sabemos se faz diferença na "vez" em que se fica à espera para a consulta, porque já vimos que apesar de ser com hora marcada, o que conta mesmo é a ordem de chegada. O que é certo é que a recepcionista toma nota do nosso nome/nº de processo e depois vai buscar esse registo quando regressamos à sala, já despachados.
Enquanto o J foi à outra recepção, eu fui directa para a recepção das ecos, também para evitar que a perda de minutos, de ir ao outro lado, fizessem com que me passassem à frente (sim, tal como nas consultas, também ali descobrimos que é a ordem de chegada que conta, apesar da marcação). Estava marcada para as 8h30m.

Enquanto esperava para fazer a eco, e já estava preparada para esperar, sentei-me para medir a glicémia (medição da diabetes, de 1h após o pequeno almoço) e a seguir comecei a comer a 2ª parte do pequeno almoço (que é igual à 1ª parte): o meu 1/4 de bola de pão com 1 fatia de queijo, a acompanhar com um pacotinho de leite magro. Comi o pão, e estava eu a chupar na palhinha, para beber o pacotinho de leite, quando ouço chamar o meu nome para fazer a eco. "Já??" pensei eu, que não estava habituada a ser chamada... como é que se diz.. ah sim, a horas! E pronto, levantei-me imediatamente e bebi o leite, o mais rápido que pude, enquanto caminhava. Cheguei ao gabinete da eco, já a dar os últimos goles no leite, desapertei as calças e deitei-me na marquesa, pronta a ver os meus meninos no ecrã. Hoje calhou-nos um médico que é bastante bem-disposto a fazer a ecografia, rio-me sempre com as observações dele, como por ex. ao ver o coração de um dos gémeos diz "ora, e vemos que está aqui a bater bem as asas como a águia do Benfica". E quando fiz a eco morfológica com ele, ao ver se os pés estavam direitos diz "ora, temos aqui um pé direito, vamos ver o outro... olhem também está direito, portanto, temos dois pés direitos e nenhum pé esquerdo" e lá foi a risada disfarçada no meio do nervoso miúdinho da eco morfológica, a tal temida eco, onde se verifica se está tudo ok com a morfologia dos bebés.
Regressando à eco, fez a medição do perímetro abdominal dos bebés, do perímetro da cabeça e comprimento do osso do fémur. Com estas medidas é possível estimar o peso dos bebés e percentil em que se encaixam, sempre com uma margem de erro. Ora bem, temos bebés mais gordinhos do que na semana passada: um com 2.6 Kg e outro com 2.7Kg. Percentil elevado em ambos, para variar. As posições continuam as mesmas: transversos.

Saímos assim da eco bastante cedo e a seguir fomos para a sala de espera das consultas de alto risco, onde também fui rapidamente chamada para fazer o CTG. Também pensei novamente "já a ser chamada? isto hoje está a andar bem". Lá dentro  da sala sentei-me na cadeira indicada e a enfermeira, que era outra pela qual ainda não tinha passado, pergunta-me o tempo de gestação, e eu digo 34 e que são gémeos, ela exclama "ah, bem me parecia que era uma barriga grandinha só para 34 semanas, então vamos passar ali para outro lugar e fazemos o CTG ao mesmo tempo para os gémeos, com 3 fitinhas, para ser mais rápido". Wait a minute! Afinal conseguem fazer o CTG ao mesmo tempo para os gémeos... em apenas 20 a 30 minutos, em vez do tempo mostruoso que passei nos últimos CTGs em que me fizeram um de cada vez? Woooooow, afinal isto hoje está a correr meeeeesmo bem em termos de tempos. Ainda mandei um SMS ao J para avisar que me iria despachar depressa (dado o histórico dos tempos de espera das outras vezes, ele iria dar uma volta, para fazer tempo). Estive, mais uma vez, a segurar num dos aparelhos de CTGs, para não fugir, quanto registava uma das frequência cardíacas dos bebés, e o aparelho que regista as contracções registou contracções durante o CTG, mas eu não senti nada. Sou uma insensível. Devem ser as tais contracções de Braxton-Hicks, as tais contracções que se diferenciam das outras por estas não apresentarem dor, serem irregulares, mas eu nem dei por elas.

Acabou o CTG, fui ao gabinete das enfermeiras para registarem o peso e tensão arterial (hoje estava com 81.7Kg) e lá voltei para a sala de espera.
E foi aqui que passámos o resto da manhã à espera, à espera, à espera de sermos chamados para o gabinete 8, que é o gabinete da Dra Teresinha, a especialista de gémeos da MAC e que atende toooooodas as grávidas de gémeos. Eu admiro a capacidade dela para atender e acompanhar tantas mulheres e olhem que há imensas grávidas de gémeos na MAC.
Enquanto esperávamos, ainda fomos encontrando caras que se foram tornando nossas conhecidas: 3 colegas do curso de preparação para o nascimento da MAC e a filha de senhor nosso conhecido.

Quando finalmente fomos chamados para a consulta, informei a Dra da nossa mudança de planos quanto ao local do parto. Apesar de continuarmos com o acompanhamento na MAC, que tem sido excelente (apesar dos tempos de espera), achámos que seria melhor usar as vantagens que o hospital privado concede e que não obtemos na MAC, desde que não houvesse problemas no restante decorrer da gravidez.

As minhas queixas quanto ao parto na MAC é que... o parto de gémeos é feito sempre no bloco e por ser no bloco, o acompanhante não pode estar presente, mesmo que seja um parto natural! Se fosse um parto natural de só 1 bebé, o acompanhante poderia estar presente, porque não é feito no bloco. O J deseja estar presente e eu sinto-me mais tranquila se ele pudesse estar presente. De momento até existe um baixo assinado para que o acompanhante possa estar presente numa cesariana de baixo risco nos hospitais públicos (a lei prevê que possa estar presente, mas deixa à consideração dos hospitais. Só 3 hospitais públicos deixam o acompanhante estar presente numa cesariana e a MAC não é um deles). Se ainda não assinaram, se fazem o favor assinem. A relação deste baixo assinado com o meu caso é simplesmente o uso do bloco. Se fosse autorizada a presença do acompanhante no bloco para uma cesariana de baixo risco, então a presença no bloco estaria autorizada também num parto natural de gémeos. Ainda sondámos a MAC,  para saber se seria possível ter a presença do acompanhante via requerimento, mas disseram-nos logo que outros já tentaram isso e nunca nenhum foi aprovado.
A minha outra queixa relaciona-se com o internamento no pós-parto: quartos partilhados por muitas mulheres (uma senhora contou-me que partilhou o quarto com 10 mulheres!). Ouvi falar de WCs só com 2 sanitas e 2 chuveiros partilhados por vários quartos. O acompanhante só pode lá estar durante a tarde. Eu não me imagino a conseguir descansar assim, dorida de um parto, estafada por cuidar sozinha de 2 bebés durante a noite e durante a parte do dia em que o acompanhante não está... e ainda ter de ouvir as outras e os bebés das outras - o que não me deixaria poder descansar quando pudesse, mas se tivesse mesmo de ser, assim seria, teria de deitar este feeling stressante para trás das costas!

Por isso, decidimos que o parto será feito... adivinham onde? (salvo se houver algum problema e aí terá mesmo de ser feito na MAC).
Este novo plano deixa-me muito mais tranquila, e eu tenho de me sentir bem numa fase tão importante da nossa vida: no nascimento de novas vidas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Manual do Aleitamento Materno

Ando na pesquisa de informações sobre qual é a melhor forma de amamentar os gémeos.
Entre pesquisas, encontrei um manual, que não é para gémeos, mas é um manual geral sobre o aleitamento materno, para quem pretende amamentar ou para quem já está a fazê-lo e se depara com dificuldades.

De qualquer forma, é uma informação útil que vale a pena divulgar e por isso venho partilhar o manual convosco: é o Manual do Aleitamento Materno, editado pelo Comité Português para a UNICEF.

Manual do Aleitamento Materno
Capa do Manual do Aleitamento Materno

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

33 semanas de gravidez: movimentações de barriga

Pois é, parece que tenho aliens na barriga desde há cerca de 2 semanas (lembram-se do filme Alien, de quando um alien sai da barriga de um dos passageiros da nave?). Dá para ver as movimentações dos bebés, mas ainda não sei distinguir visualmente que parte do corpo dá origem às movimentações. Vê-se algo a fazer a barriga subir e baixar em certo sítio, talvez a comparação com o monstro do Loch Ness a ondular no lago seja mais realista. Mas, pela zona do corpo, e conhecendo a posição dos bebés na barriga, consigo mais ou menos saber quem é que faz as ondinhas.

Agora também é frequente ver os soluços a acontecer, como que a sentir um pontapé ritmado na zona do meu estômago, que é onde o menino está...das duas uma: ou o miúdo tem uma costela de músico e já tem ritmo para abanar o pezinho ou então não, e são somente soluços.

Da menina, que está meio transversa meio pélvica (sentada) na parte de baixo da barriga, não vejo nada, mas vou sentido pontapezinhos nas virinhas ou no meu pavimento pélvico. Mas verdade seja dita, eu só consigo ver metade da minha barriga, a parte superior, onde o menino está deitado, logo, acho que só vejo as movimentações dele... nas zona de fronteira entre um e outro, e que ainda consigo ver, fico na dúvida sobre quem será.

Eu já nem consigo ver o meu umbigo (e o meu repolho muito menos), só ao espelho! Sabem o que é fazer depilação através de espelho? Nem consigo perceber se fica bem feita ou não, só apalpando para ver se sinto pêlos, porque pelo espelho não consigo perceber se ficaram pêlos ou não. E pés? Só os vejo quando estou a andar ou quando me sento... há muito tempo que já não chego aos pés. Tenho de pedir para me atarem os atacadores (ténis é a única coisa que me serve nos pés, para além dos chinelos, por causa dos edemas). Coisas da gravidez!



Actividades médicas da semana
Esta semana tive consulta de anestesia, onde fui considerada de baixo risco em anestesia, fiz o CTG e que nesta semana levou... 2h a fazer! Pasmem-se! Depois do CTG tive a consulta de obstetrícia de acompanhamento da gravidez, onde já assinei um termo para autorizar a fazer cesariana (não se prevê que os bebés venham a ficar cefálicos - de cabeça para baixo - o que permitiria o parto natural) lá para as 36 ou 37 semanas.

O meu 2º CTG
Ah, sobre o CTG desta semana, foi imenso tempo! Mas demorou este tempo todo, porque a enfermeira estava com dificuldades em localizar o batimento cardíaco de ambos os gémeos, e esteve ali muito tempo de volta de mim a tentar descobrir o sítio e quando o achava, os malandrecos mexiam-se e perdia-se o sinal do batimento cardíaco. Depois acabou por achar um batimento cardíaco a 80 bpm (beats per minute), onde já tinha apanhado a 150 bpm, que me justificou com sendo um batimento fraco mas pode ser que seja por causa dos soluços (sim, ele estava com soluços naquele momento), porque eles param de respirar enquanto soluçam, de acordo com ela. Para os fetos aka bebés, é normal terem um batimento à volta dos 150 bpm. Ela ainda me deu um chazinho para ver se o batimento aumentava, mas enquanto eu bebia o chá veio outra enfermeira e diz assim "Ó não sei quantas, está a registar o batimento cardíaco da mãe!" e depois diz para mim "Tem diabetes, não tem? Então não beba mais chá." O chá leva açúcar, precisamente para estimular os bebés. Depois lá acharam o sítio certo, muito perto deste, e acabou por ser o menino o primeiro a ter o batimento cardíaco encontrado para o CTG. Desta vez já fiquei numa posição mais confortável, mas estive a segurar outra vez o aparelhinho do CTG, senão o elástico ia subindo pela barriga acima, o CTG ficava fora do lugar e perdia o sinal. Passadas 1h30m desde que entrei na sala, lá se trocou o CTG de sítio e mudou-se para onde supostamente a menina estaria e desta vez acertou-se logo à primeira tentativa. Durante estas 2 horas houve muita "animação" que me foi distraindo: a enfermeira andou a dar conselhos sobre a amamentação e sobre o controlo da dor, ao longo do tempo a mim e a outras (e quando era para as outras eu ia ouvindo), ainda me deu um folheto sobre a amamentação, ainda houve uma visita de 3 estagiários à sala dos CTGs e fui acompanhando as perguntas deles "Quanto tempo demora a fazer o CTG?" "Demora cerca de 20 a 30m, mas no caso dos gémeos é diferente, demora o dobro", foram vendo os registos do CTG, foram metendo conversa com as grávidas... eram mesmo novinhos; ainda fui vendo as outras mamãs "a rodar" as cadeiras para elas fazerem o "CTG simples" delas e eu lá ia ficando.
Ainda pedi à enfermeira para me fazer chegar o lanche das 11h que o meu marido tinha com ele na sala de espera. Ela lá foi à procura dele e o lanchinho chegou-me às mãos (pois é, a diabetes exige comer às horas certas), mas ele não entrou na sala dos CTGs, ora o que é isto, um homem a ver várias grávidas de barriga à mostra? Mas compreendo, que é para preservar a privacidade das outras mulheres.
Resumindo, a tortura do CTG da semana passada, nesta semana acabou por se converter em algo, que desta vez, se passou num instante. Pouco tempo tive eu para jogar no telemóvel, para me entreter nos tempos mortos durante o CTG, o que é bom.

Status do meu peso
33 semanas, com 81 Kg. O delta é de 9Kg :)

terça-feira, 15 de setembro de 2015

32 semanas de gestação: o CTG

Foi na semana passada, com 32 semanas de gestação, que fiz o primeiro CTG (cardiotocografia), que regista as contracções (se as houver) e os batimentos cardíacos dos bebés.
Parece que é normal fazer-se a partir das 35 semanas para quem tem uma gravidez "normal" só com 1 bebé, mas com gémeos começa-se a fazer mais cedo.
CTG
Como é feito o CTG...

Mas com um bebé, é mais fácil fazer o CTG: coloca-se uma fita elástica que segura o aparelhinho no sítio onde está o coração do bebé, e a outra fita elástica à volta da barriga para registar as contracções e resta aguardar. Com gémeos, julguei que me iriam colocar 3 fitas, mas não. Estive meia hora com as 2 fitas colocadas para fazer os registos para o 1º bebé (a menina) e depois trocaram a posição das fitas para fazer os registos do 2º bebé (o menino) durante a restante meia hora.

Devo dizer que não foi nada confortável fazer o CTG. Foi 1 hora, sentada e encostada de lado, com dores na barriga por causa do peso da barriga pendurada para o lado, sem nada a apoiar o peso. Levei um livro para ler (a conselho de uma pessoa que frequenta comigo o curso de preparação para o nascimento), para ajudar a passar o tempo, mas foi um malabarismo para conseguir ler. Isto porque tive de segurar uma das fitas do CTG com a mão, senão ele fugia do sítio e com a outra mão segurava o livro.

E amanhã vou ter de repetir isto... agora as consultas são semanais (com várias horas à espera pela vez da consulta), com 1h de CTG semanal... ufff mais uma manhã inteira perdida na MAC.

Estou com 80Kg, o que quer dizer que só aumentei 8Kg em 8 meses.
Na última eco, das 31 semanas, um dos bebés estava com 1.9Kg e o outro com mais de 2Kg. Percentil 90 e 95. Graaandes e foooortes!